O catavento é um dispositivo que aproveita a energia dos ventos para produzir trabalho. Sua origem é controversa, alguns acreditam que surgiu na Pérsia, por volta de 915 a.C, enquanto outros defendem seu emprego no Egito e na China. O catavento mais antigo conhecido é o Galo de San Isidoro de León, na Espanha. Estudos em Carbono 14 de restos de um ninho de abelhas que tinha no seu interior, apontam sua origem no ano 680 AC. Viu quanta coisa você aprendeu numa leitura de dois minutos, em pleno domingo?
Moradores de uma casa aqui perto construíram em seu jardim essa raridade (principalmente para quem passou a vida quase toda no Rio), uma casinha toda pintada e decorada para as meninas brincarem. É como diz uma amiga nossa aqui da serra: ah, o interior!
No mínimo temos uma história de vida juntos! E ainda por cima acompanhada de muito amor, cumplicidade, respeito, profunda amizade e duas filhas maravilhosas. Dá para querer mais?
E aí que você vai em uma empresa de nível nacional e, na sala de espera, aguardando sua vez de ser atendido, fica de frente com essa caixa de incêndio, com a devida mangueira enrolada e a etiqueta com a data de validade e última vistoria bem visíveis, mostrando que o equipamento está em ordem. No entanto…Que raio de língua é essa? Português arcaico? de Portugal? de Macau? do Japão? Marte? Sei lá, achei melhor fotografar (quem mandou inventarem os smartphones?) e me abstrair. O Brasil já tem confusão demais para eu me preocupar com mais essa.
Nem sequer três dias
este mundo vê passar –
Cerejeira em flor!
(Ôshima Ryôta—1716/1787)
Vocês já repararam como nossa cidade está bonita? Pois é, as cerejeiras floriram floraram e durante duas semanas, devidamente acompanhadas por um sol digno de serra, enfeitam ruas, parques, jardins, campos, sítios e fazendas de Nova Friburgo. Os “culpados” são os japoneses, é claro, que em 1927, quando saíram do Japão para morar nas terras altas do Estado do Rio, trouxeram uma de suas tradições mais bonitas e delicadas, o Hanami, contemplação da beleza das flores, “sakura” ou cerejeira. Pena que sua floração só dure duas semanas.
As fotos foram feitas nas Braunes, bairro onde moro, acolhedor o suficiente para abrigar tantas árvores tão belas. A propósito e como era de se esperar, anualmente acontece a Festa da Cerejeira de Nova Friburgo, na zona rural, num local lindo apropriadamente batizado de Florlandia da Serra. Organizada pela colônia japonesa, a festa é um espetáculo de simpatia, gastronomia, tradições orientais e um túnel de cerejeiras de tirar o fôlego.
Segundo o Wikipédia, o simpático galhinho da foto acima é um insetos da ordem Phasmatodea, também denominada Phasmida, Phasmatoptera ou Phasmodea, que mimetizam pedaços de madeira ou gravetos. É popularmente conhecido como “Bicho-Pau”! Existem 13 famílias, 523 gêneros e 2.822 espécies de bichos-pau, sendo 591 encontradas na América do Sul. O único lugar do planeta onde eles não moram é na Antártida.
Fiquei cismado: com tanta floresta aqui em volta de casa, o que pensou esse cidadão quando veio se “abrigar” na parede imaculadamente branca da varanda da sala aqui de casa? Sorte dele que não sou nenhum predador e a cachorra Filó está muito velhinha para ficar pulando em Bicho-Pau. Olhou, me olhou e voltou a dormir. Esse ganhou um tempinho de paz.
Geralmente eles não ligam para humanos mas esse aí, abusou da vontade de “aparecer”: fez pose de lado, de frente e, quando percebeu que eu ia embora, deu esse belo voo, pousando alguns metros adiante para, na cabeça dele (ou na minha, “especialista” em socós) mais fotos. Caminhada da manhã, jardins do Country, Nova Friburgo.