Em nome de uma estranha idolatria que o brasileiro nutre pelo automóvel, a gente acaba lendo, ouvindo e até mesmo escrevendo um monte de asneiras, incapaz de perceber que o século mudou e o os veículos individuais a combustão fóssil estão destinados a terminar seus dias em desmanches e museus. Ou alguém acredita que as futuras megalópolis terão algum espaço para o cidadão andar ou estacionar seu carrinho 1.0 por aí?
Mas divago e fujo do assunto, para variar. Quase caí para trás quando lí uma matéria no Brasil Post sobre a declaração furiosa e completamente sem sentido de uma renomada professora da USP, com mais de quarenta livros publicados, sobre as novas ciclovias e ciclofaixas da capital paulista.
Todo mundo tem direito de ser contra o que quiser, afinal a Constituição ainda está em vigor. Respeito é bom e eu também gosto mas, convenhamos, não dá para falar, ou pior escrever uma barbaridade dessas (e olha que não tenho e nunca tive nada a ver com o partido do prefeito de SP):
Como assim? Quer dizer que o prefeito aqui do Rio também é um comunista enrustido de peemedebista? Ciclovias e ciclofaixas vermelhas cortam a cidade de cima para baixo, da direita para a esquerda (opa!) e vice-versa. Nosso “comissário”, perdão, alcaide, pode ser acusado de tudo, menos de “subversão”!
Vale ler a resposta no artigo da jornalista Marjorie Rodrigues, no Brasil Post, aqui. Não é que ela se dá ao trabalho de explicar, ítem por ítem e com toda a educação, porque a eminente professora pisou na bola? Ou melhor, na ciclovia vermelha?
É cada uma!
Vc só se esqueceu de dizer que a tal professora é a Lucia Santaella. Que mico, dona Lucia!!
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O mico é tão grande que nem vale a pena divulgar essa “professora”! 😉
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ela pra lá de conceituada em sua área (semiótica) mas o que adianta, se se deixa contaminar pela imbecilidade do preconceito elitista contra ações necessárias que nos tiram da zona de conforto? Aposto como ela adora ciclovias em Paris ou NY…
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Pois é!
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Em tempo, tentei republicar seu post no meu blog, nao achei o botao de ‘reblogar’. Nao existe mais essa opção? Pena…
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O botão agora está lá. Acho que “sumiu” na troca do template. Obrigado pelo aviso e um abraço.
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Opa, valeu! Vou republicar!
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Então. Não me surpreende. Sempre quem mostra os dentes primeiro são as pessoas da elite, mesmo quando a perda é mínima.
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Pelo visto, perder a vaga para estacionar o carrinho deve ser uma coisa muito traumática para essa gente… Um abraço.
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