
Rua Barata Ribeiro, Posto 4, Copacabana, Rio. 14 e trinta. Assim que dobrei a esquina com a Dias da Rocha vi o tamanho da confusão: uns trinta garotos, divididos em 3 grupos, nas duas calçadas e no meio da via, bem espalhados, quase que ocupando o todo o quarteirão, caminhavam sem camisas, provocando os pedestres e cercando os carros na rua. Fechando o grupo, uns quatro marmanjos bem fortes, dois de cada lado, como se seguranças fossem…
Imediatamente entrei no primeiro botequim que achei, junto com outros incautos, esperando a horda passar. O sentimento de todos ali, meus caros, era de desalento com o abandono e falta de perspectiva daqueles jovens e revolta com a tal pacificação vendida pelo governo do estado e os jornais cariocas. Os garotos seguiram em direção ao Leme, aparentemente só com intuito de intimidar. Cada um de nós seguiu seu rumo, mas a pergunta que fica no ar, é sempre a mesma:
– E se isso acontece na Copa?